Reynaldo dos Santos

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Legenda::

Nome:: Reynaldo dos Santos

Outros Nomes::

Nome do Pai:: Clemente José dos Santos

Nome da Mãe:: Maria Amélia Pinheiro dos Santos

Data de Nascimento: 03.12.1880

Cidade de Nascimento:: Vila Franca de Xira

Estado de Nascimento::

País de Nascimento:: Portugal

Data do Óbito:: 06.05.1970

Cidade do Óbito:: Lisboa

Estado do Óbito::

País do Óbito:: Portugal

Última Formação Acadêmica / Especialização:: Cirurgião

Última Instituição Acadêmica da Formação::

Data de Conclusão:: 1903

Biografia:: [[Biog::Neto paterno de Clemente José dos Santos, Barão de São Clemente, título que recebeu pelo seu desempenho e dedicação à causa pública, enquanto taquígrafo e bibliotecário-mor das Cortes de São Bento, pessoa esclarecida, sócio da Academia Real das Ciências. Médico, pedagogo, cientista, escritor, historiador e crítico de arte, um ser em movimento, universal. Seu pai era um conceituado médico em Vila Franca de Xira. Reynaldo é o filho mais novo de uma fratria de cinco filhos do casal. No dia 14 foi batizado na Igreja Parochial de S.Vicente Martyr daquela vila e recebe o nome de Reynaldo.

Reynaldo faz os seus estudos primários e secundários em Vila Franca de Xira, sendo considerado um bom aluno, tendo em conta as inúmeras notícias sociais publicadas no jornal «O Villafranquense». Terminados os estudos primário e secundário, parte para Lisboa com a finalidade de estudar Medicina. Em 1903 – conclui em julho o Curso de Medicina e parte para estágio em Paris, nas Clínicas dos professores Guyon, Albarran, Cathelin, Tuffier e Pinard. Em 1904 – faz uma visita de estudo às Clínicas de Boston, Chicago, Rochester, Baltimore, Filadélfia e Nova Iorque. Nesse tempo torna-se sócio da Associação dos Médicos Portugueses. 1906 – defende a tese de Doutoramento sobre «Aspectos cirúrgicos das pancreatites crónicas». Casa com Suzana Cid no dia 18 de Agosto deste mesmo ano. Em 1907 foi aprovado em mérito absoluto no concurso para professor extraordinário da Faculdade de Medicina de Lisboa. 1908 – Membro da Société Internationale de Chirurgie. 1909 – Estágio nas Clínicas de Berlim e Kummel. 1910 – Curso Livre de Urologia no Hospital do Desterro, onde apresenta o seu novo aparelho e método de uroritmografia. 1911 – Estágio nas Clínicas de Veneza e Viena de Áustria. Membro da Associação Francesa de Urologia. Encarregado da regência de Propedêutica Cirúrgica. 1912-1914 – Estágios em Paris e Londres. Membro da Associação Alemã de Urologia. Estágios em Berlim, Hamburgo, Bremen, Bona e Bruxelas. Cirurgião dos Hospitais Civis de Lisboa.

Em 1916 – foi Vice-Presidente da Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa. Missões do Governo junto dos exércitos francês, inglês e belga. Membro do Comité Inter-Aliado para o estudo da Cirurgia de Guerra. 1917 (Fevereiro) a 1918 (Dezembro) –Esteve em França, na 1.ª Grande Guerra, como cirurgião nos Hospitais Ingleses do Norte da França (26 General Hospital) e depois no Hospital Wimereux. Consultor de cirurgia do Corpo Expedicionário Português (C.E.P.), como Capitão (Português) e Major (Inglês). 1919 – Delegado português à Conférence Chirurgicalle InterAlliée, durante a Grande Guerra. Membro Consultivo na Fundação Prémio Erasmo (Amsterdão). Medalha de Ouro de Bons Serviços na Grande Guerra. Distinguished Servicer Order (D.S.O.) 1922 – Cavaleiro da Ordem Nacional da Legião de Honra. 1924 – Académico correspondente da Real Academia de Belas-Artes de S. Fernando (Madrid). 1925 – Director do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital de Arroios. 1928 – Início dos trabalhos originais de arteriografia e aortografia. 1930 – Presidente da Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa. 1931 – Comendador de número da Ordem Civil de Alfonso XII de Espanha.

Em 1932 – tornou-se professor Catedrático da Cadeira de Urologia do Hospital de Santa Marta. Membro da Société Internationale d’Urologie. Membro de Honra da Sociedade Francesa de Angiologia e Histologia Patológica. Membro correspondente da Société Nationale de Chirurgie de Paris. Membro da Academia de Belas-Artes de Sevilha. Um dos dez vogais Efectivos e Fundadores da Academia Nacional de Belas-Artes de Lisboa. 1935 – Académico de Honra da Academia Nacional de Medicina de Madrid. Delegado português no Comité da Sociedade Internacional de Cirurgia. Membro da Academia de Cadiz. 1936 – Académico de Honra da Academia Hispano-Americana. Membro correspondente da Sociedade Belga de Urologia. Medalha de ouro da Société Internationale de Urologie. Sócio Honorário do Grupo dos Amigos do Museu Nacional de Arte Antiga.

Em 1937 – ganhou a Medalha de Ouro (Violet Hart Fund), prémio de cirurgia vascular de Rudolph Matas sob os auspícios da Tulane University of Louisiana. Presidente da Associação Portuguesa de Urologia. Membro Honorário da Academie Royal d’Archéologie de Belgique. Membro Titular e Fundador da Academia Portuguesa de História. 1938 – Um dos quatro Académicos Honorários da Real Academia de Belas-Artes de São Fernando (Madrid). Procurador à Câmara Corporativa, por inerência de funções. 1939 – Sócio Honorário da Sociedade Nacional de Belas-Artes.1940 – Plano, orientação e prefácio do Inventário Artístico de Portugal. Grã Cruz da Ordem Militar de Santiago de Espada. 1941 – Professor Catedrático de Patologia e Terapêutica Cirúrgica da Faculdade de Medicina de Lisboa . Membro Honorário do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Membro Honorário da Sociedade Brasileira de Urologia. Grande Oficial da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul. 1942 – Director da Faculdade de Medicina de Lisboa. 1945 – Presidente da 6.ª Secção da Junta Nacional de Educação. 1946 – Oficial da Legião de Honra. 1947 – Membro correspondente da Associação Espanhola dos Escritores Médicos. 1948 – Professor catedrático de Clínica Cirúrgica. Membro correspondente de l’Academie Nationale de Medicine, de Paris. 1949 – Membro Honorário da Sociedade de Urologia de Barcelona. Presidente do Congresso Internacional de História de Arte, em Lisboa.

Em 1950 – foi membro de Honra do American College of Surgeons. Jubilado como Professor Catedrático. 1951 – Membro de Honra da Royal Society of Medicine, de Londres e da Universidade de Alger. 1952 – Um dos nove membros honorários estrangeiros da Académie de Chirurgie, de Paris. Membro correspondente da Academia dos Lincei, de Roma. Membro correspondente do Instituto de França (Académie des Inscriptions et Belles Lettres). 1953 – Académico Emérito do Instituto de Coimbra. Presidente do XV Congrès Internationale de Chirurgie, em Lisboa. 1954 – Sócio Honorário do Instituto Vasco da Gama, de Goa. 1955 – Commandeur da Legião de Honra. 1956 – Casa em segundas núpcias com Irene Virote de Carvalho Quihó, no dia 28 de Novembro. Presidente do Congresso de Zurique e da Société Européenne de Chirurgie Vasculaire. Presidente da Sociedade de Cirurgiões Cardio-Vasculares. Cavaleiro do Império Britânico (K.B.E.). Presidente da Classe de Ciências da Academia das Ciências de Lisboa 1957 – Académico Emérito da Academia Mondiale degli Artisti e Professionisti, de Roma. 1959 – Sob a invocação do seu nome é fundado no Hospital de Santa Maria o Centro de Investigação Angeológico «Reynaldo dos Santos». Doutor Honoris Causa da Universidade de Bahia. Professor Honorário de História de Arte da Escola de Belas-Artes da Universidade da Bahia. Vogal correspondente da Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro. Em 1961 – atuou como Presidente da Academia das Ciências de Lisboa. 1964 – Doutor Honoris Causa pelas Universidades de Paris, Estrasburgo e Toulouse. Medalha de prata do Instituto de Urologia do Hospital de la Santa Cruz y San Pablo. 1967 – Presidente da Academia Nacional de Belas-Artes de Lisboa. 1969 – Gran Cruce do Mérito Civil de Espanha. Grande Prémio da Cultura Nacional.

O interesse pelas Belas-Artes nasce durante as férias, na Figueira da Foz, quando, conjuntamente com Henrique de Vilhena, começa a participar nas campanhas arqueológicas conduzidas pelo advogado António Santos Rocha que lhe aconselha a ler Taine, autor que vai desempenhar grande influência no campo dos estudos da arte. Aprende agora a profissão do pai, mas não deixa de cultivar os seus interesses diletantes através de visitas à Feira da Ladra, onde faz a sua primeira compra artística, uma pintura de origem francesa que irá manter em destaque, no seu gabinete de trabalho. Entre 1903 e 1904 Reynaldo trabalha com Tuffier, Albarran, Guyon, Cathelin e Pinnard. A convivência com estas figuras exerce uma profunda influência no jovem, reforçando-lhe na personalidade uma sólida desenvoltura ao nível das relações humanas, aspecto que consideraria como vital na sua actividade clínica e, depois, na de historiador. Em 1906, conclui a sua tese de doutoramento sobre Aspectos Cirúrgicos das Pancreatites Crónicas faz concurso para Professor, fica aprovado em mérito absoluto e inicia docência na Faculdade de Medicina. Reynaldo dos Santos, cada vez mais crítico com o sistema de ensino, com a organização hospitalar e com a Faculdade, incompatibiliza-se com um dos professores mais antigos e recebe um ofício assinado por José Gentil, do seguinte teor: «Ex.º Sr. Reynaldo dos Santos. Para seu conhecimento e devidos effeitos, notifico a V.Ex.a que, tendo o Professor Francisco Augusto d'Oliveira Feijão apresentado, em Conselho da Faculdade, a carta que V. Ex.a lhe endereçou, o Conselho tomou a deliberação de desligar V. Ex.a do serviço, sem vencimento, instaurando-lhe immediatamente processo disciplinar. Saude e Fraternidade. Faculdade de Medicina de Lisboa, 5 de Julho de 1916». Quando este ofício é enviado a Reynaldo, este não se encontrava em Portugal, por ter sido nomeado para estudar a articulação do apoio médico entre as frentes de combate e a retaguarda. De regresso a Portugal reencontra as querelas na Faculdade, da qual se encontrava agora suspenso.

Num rascunho de carta (para João Chagas?), escreve: «Meu Exmo. Amigo; Quando recebi a sua carta … iam as separatas das minhas conferencias, a caminho de França. E devem estar transpondo a esta hora o arame farpado da censura ... Continuo suspenso, e o meu processo não segue apesar mas minhas repetidas reclamações. A Faculdade desculpa-se dizendo que está em férias! Na Escola Medica a Justiça está em férias ... Se quizesse descrever agora aquelas impressões, era capaz de o fazer em papel sellado ... Dê-me pois licença. Vou-me desinfectar. E antes de calçar as luvas, um aperto de mão do seu amigo». Mantendo-se o seu diferendo com a Faculdade, Reynaldo impulsiona a investigação experimental no pequeno Hospital de Arroios e resolve começar a dar aulas não oficiais naquele hospital. Os seus dotes de comunicador, experiência internacional e interesse pela investigação, atraem numerosos estudantes, formando-se aquela que ficou conhecida como «Universidade de Arroios». Em 1930, ocupa a recém-criada Cátedra de Urologia. Em 1932 é eleito Presidente da Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa e, dez anos volvidos, passa a dirigir a própria Faculdade de Medicina, com a qual tantos desentendimentos tivera. Num texto dedicado a Manuel Monteiro, Reynaldo dizia: «sempre entendi que perante o dilema da fidelidade ao que julgamos ser a verdade histórica (que pode ser efémera como toda a verdade cientifica) e por outro lado um dever de amizade, que é uma verdade eterna, é a convicção crítica que se sacrifica e não a sensibilidade do amigo». E escrevia a Raul Proença: «Enfim, isto é a terra dos patrioteiros que julgam que Portugal é aquilo que eles imaginam e afirmam quando afinal é outra coisa, uma coisa que eles ignoram».

«A crise educativa resolve-se mandando gerações novas completar os estudos nos outros payses … sem receio de os desnacionalisar. O que desnacionalisa, é encontrar a pátria inferior, indifferente, vasia e estúpida». Há na personalidade de Reynaldo dos Santos três aspectos a considerar: o científico, o artístico, o humano. E o homem? Desta vez não nos acontece, como tantas outras na vida: admiramos um sábio, ou um artista e, depois de conhecê-lo, quereríamos vol¬tar a ler os seus livros, ou contemplar as suas obras, mas nunca mais voltar a vê-lo. Em Reynaldo, a qualidade do homem é tão fina como a da sua persona¬lidade de médico ou de escritor. O seu rosto agudo e sensual, de nobres sen¬sualidades, é um espelho do seu carácter. É um desses seres para quem no primeiro grau do parentesco está a amizade. (Gregório Marañon) Profissionalmente, Reynaldo dos Santos era um cientista ... A sua extraordinária lucidez permitiu-lhe aperceber-se de que, a não ser que se aceitem grandes riscos, as ciências exactas e o progresso técnico não são nem podem ser suficientes para o pleno exercício da vida interior, precisamente porque toda uma parte do ser humano, a mais espiritual, deve aspirar, pela própria missão da espécie, a essa procura da qualidade. E como a Arte é, por excelência, a procura pura da qualidade, foi nesse domínio que Reynaldo dos Santos encontrou o contra-peso que fez dele um homem completo. (René Huyghe).

Dedicou, desde novo, parte do seu tempo e do seu amor às mais variadas formas de arte, como a Pintura, Escultura, Arquitectura, Mobiliário, Azulejaria, Faiança, Ourivesaria, Vidragem, Iluminura e Tapeçaria, sobre todas escrevendo, depois de as investigar e estudar. Em 1915, em colaboração com José de Figueiredo (que Reynaldo considerava o seu maior mestre nos domínios da arte) descobriu em Pastrana (Espanha), tapeçarias com motivos da tomada de Arzila por D. Afonso V, atribuídas ao pintor quatrocentista Nuno Gonçalves. Esta descoberta levou à publicação de uma monografia, em 1925, em colaboração com Jorge Cid. Em 1922, estudou em Itália (Toscana), a obra do pintor Português Álvaro Pires d'Évora, de quem um dos mais importantes quadros foi adquirido em 2002, por um importante Banco português, regressando assim ao país de origem do seu pintor. Estudou cuidadosamente o pintor Nuno Gonçalves e os seus famosos e discutidos painéis da Adoração de S. Vicente. No capítulo da Arquitectura escreveu e publicou vários trabalhos sobre as Sés de Lisboa, Évora e Coimbra, e sobre Arquitectura Regional onde as Igrejas e Ermidas foram objecto de estudo pormenorizado. Abordou as origens históricas do Mosteiro de Alcobaça e da Batalha. Outros monumentos do mesmo estilo, como as Igrejas de Santa Clara e de São Francisco, em Santarém e a de Santa Iria do Olival, em Tomar, foram também objecto da sua curiosidade e estudo.

O seu interesse pela Arquitectura Portuguesa, incidiu sobretudo sobre o Estilo Manuelino, identificando em 1922, Francisco Arruda como sendo o Autor da Torre de Belém, símbolo da Arte Manuelina. Em 1952, Reinaldo dos Santos, estudou a arte nas «Descobertas Marítimas» e publicou sobre essa matéria um extenso trabalho. Alargou os seus estudos sobre o Manuelino, a Tomar, Évora e Setúbal. Sobre a arte escultórica, publicou «A Escultura em Portugal», onde analisa e estuda vários objectos, como ornamentos de Igrejas e Mosteiros, rosáceas e capitéis, estátuas e presépios (como o de Machado de Castro), e a escultura tumular, com manifesto destaque nesta última, dos túmulos de D. Pedro e Dona Inês, em Alcobaça. Insistindo na sua condição de «apolítico», Reynaldo conviveu de perto, para além de Bombarda e de Figueiredo, com republicanos como Luís Derouet, João Chagas, Raul Proença, Jaime Cortesão, João de Barros e mesmo Raul Lino e Afonso Lopes Vieira, entusiastas iniciais da Revolução. Como lembra Rui Ramos: «Costumava então dizer-se que, se a monarquia fora o império dos bacharéis em Direito, a República representava o advento do império dos médicos».

Embora considerando-se apolítico, o certo é que esteve sempre por dentro de vários grupos com grande actividade política. Fez parte do Grupo dos Amigos do MNAA, do Grupo da Biblioteca, da União Cívica, dos Homens Livres (Livres da Finança e dos Partidos), das Revistas Seara Nova, Atlântida, Lusitânia, escrevendo e sendo dirigente dessas revistas conjuntamente com António Sérgio, Carolina de Michaelis, António Lopes Vieira, Raul Proença, Câmara Reis e Francisco de Lacerda, sendo um dos maiores defensores deste na questão da Filarmonia.À frente dos destinos da Academia, Reynaldo teve por inerência assento na Câmara Corporativa, com uma participação subordinada essencialmente às questões da educação, envolvendo-se em algumas medidas reformistas. Na última aula proferida na Faculdade de Medicina («A formação das elites»), Reynaldo apoiou-se no exemplo da «Geração de 70» para criticar a censura, a perseguição de intelectuais, a deficiência da educação nacional e a escassez de meios com que se debatia o Instituto de Alta Cultura. Reynaldo aproveita a visita da rainha Isabel II para considerar a Inglaterra como modelo a seguir, uma vez que soube criar da própria desagregação do respectivo Império uma dinâmica que manteve o Reino na vanguarda científica e cultural. No entanto, e ainda que se considerasse apolítico, como Presidente da Academia Nacional de Belas-Artes desempenha uma acção importante na organização de eventos que não deixavam de celebrar o regime, recebendo críticas certeiras.

HOMENAGENS:

Doutor Honoris Causa pelas Universidades de Paris, Estrasburgo, Toulouse, Bahia e Alger. Director da Faculdade de Medicina de Lisboa. Medalha de Ouro de Bons Serviços na Grande Guerra. Medalha de ouro da Société Internationale de Urologie. Medalha de Ouro (Violet Hart Fund), da Tulane University of Louisiana. Medalha de prata do Instituto de Urologia do Hospital de la Santa Cruz y San Pablo (Barcelona). Grande Prémio da Cultura Nacional. Cavaleiro da Ordem Nacional da Legião de Honra. Comendador de número da Ordem Civil de Alfonso XII de Espanha. Grã Cruz da Ordem Militar de Santiago de Espada. Grande Oficial da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul. Oficial da Legião de Honra Commandeur da Legião de Honra. Cavaleiro do Império Britânico (K.B.E.). Gran Cruce do Mérito Civil de Espanha. Presidente da Associação Portuguesa de Urologia. Presidente da Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa. Presidente da 6.ª Secção da Junta Nacional de Educação Presidente do Congresso Internacional de História de Arte. Presidente do XV Congrès Internationale de Chirurgie. Presidente do Congresso de Zurique de Chirurgie Vasculaire. Presidente da Société Européenne de Chirurgie Vasculaire. Presidente da Sociedade de Cirurgiões Cardio-Vasculares. Presidente da Classe de Ciências da Academia das Ciências de Lisboa. Presidente da Academia das Ciências de Lisboa. Presidente da Academia Nacional de Belas-Artes de Lisboa. Académico de Honra da Academia Nacional de Medicina de Madrid. Académico correspondente da Real Academia de Belas-Artes de S. Fernando (Madrid).Académico de Honra da Academia Hispano-Americana. Académico Honorário da Real Academia de Belas-Artes de S. Fernando (Madrid). Académico Emérito do Instituto de Coimbra. Académico Emérito da Academia Mondiale degli Artisti e Professionisti, de Roma. Membro da Academia de Cadiz Membro correspondente da Sociedade Belga de Urologia. Sócio Honorário do Grupo dos Amigos do Museu Nacional de Arte Antiga. Membro Honorário da Academie Royal d’Archéologie de Belgique. Membro Titular e Fundador da Academia Portuguesa de História. Sócio Honorário da Sociedade Nacional de Belas-Artes. Membro Honorário do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Membro Honorário da Sociedade Brasileira de Urologia. Membro Honorário da Sociedade de Urologia de Barcelona. Membro correspondente da Associação Espanhola dos Escritores Médicos. Membro correspondente de l’Academie Nationale de Medicine de France. Membro de Honra do American College of Surgeons. Membro de Honra da Royal Society of Medicine, de Londres Membro honorário estrangeiro da Académie de Chirurgie de France. Membro correspondente da Academia dos Lincei, de Roma. Membro correspondente do Instituto de França. Sócio Honorário do Instituto Vasco da Gama, de Goa. Professor Honorário de História de Arte da Universidade da Bahia. Vogal correspondente da Academia Brasileira de Letras. Membro Consultivo na Fundação Prémio Erasmo (Amsterdão). Procurador à Câmara Corporativa, por inerência de funções. Medalha comemorativa dos 100 anos de nascimento. Exposição itinerante pelas principais capitais da Europa e pelo Brasil do conjunto da obra de Reynaldo dos Santos e de Egas Moniz.Sob a invocação do seu nome:– Centro de Investigação Angeológico «Reynaldo dos Santos», no Hospital de Santa Maria.– Prémio Reynaldo dos Santos, instituído pela Sociedade Portuguesa de Cirurgia.– Hospital Reynaldo dos Santos, em Vila Franca de Xira.– Escola Secundária Reynaldo dos Santos, em Vila Franca de Xira.– Rua Reynaldo dos Santos, em Lisboa.– Rua Reynaldo dos Santos em Vila Franca de Xira.– Casa-Museu Reynaldo dos Santos em Parede. (Em organização pela Câmara Municipal de Cascais. Doação de casa, jardim e espólio à Câmara de Cascais, por Reynaldo dos Santos e sua mulher Irene Quilhó).Reynaldo dos Santos: Médico, pedagogo, cientista, escritor, historiador e crítico de arte, um ser em movimento, universal: 1880-1970]]

Produções Culturais:: Bibliografia científica - 244 Bibliografia artística (obras mais importantes) - 22Artigos publicados no Boletim da ANBA - 45Conferências de arte, não publicadas - 54Conferências de arte, publicadas - 29Artigos publicados em Jornais - 78Artigos publicados em Revistas e outras publicações - 45Artigos publicados na «Lusitânea» - 16Artigos publicados no Guia de Portugal e no Guide Bleu - 26Prefácios de livros - 18Organização de Exposições Álvaro Pires de Évora, 1922.A Torre de Belém, 1922. As Tapeçarias de Arzila e Tânger, 1925-26. Sequeira e Goya, Madrid 1929. Les manuscrits enluminés en Portugal, Paris 1932. L'art portugais, ed. Plon, Paris 1938. Os primitivos portugueses, 1940. Duas novas edições em 1957 e 1958.A escultura em Portugal, dois volumes, 1948-50. A pintura da segunda metade do século XVI e século XVII, na Arte Portuguesa, de João Barreira, 1951. O Manuelino, 1952. L' arte portugais – Architecture, sculpture et peinture, Ed. Plon, Paris 1952.O Barroco (séculos XVII e XVIII), vol. III da História de Arte em Portugal, 1953. O romântico em Portugal, 1955. Nuno Gonçalves, edição em português e inglês da Phaidon Press, Londres, 1955. O Azulejo em Portugal, 1957. Exposição de arte portuguesa em Londres, 1957. Ourivesaria portuguesa nas colecções particulares (de colaboração com Irene Quilhó dos Santos), dois volumes, 1959-60. História del arte portugués, Ed. Labor, Barcelona, 1960. A Faiança portuguesa dos séculos XVI e XVII, 1962.

Instituições de Custódia (Mantenedoras do Acervo):: Por vontade testamentária de Irene Virote Quilhó, viúva de Reynaldo dos Santos, a casa, o jardim e o espólio daquele insigne médico e historiador de arte foram doados em 2004 ao município de Cascais, com a indicação expressa da criação de uma casa-museu aberta ao público.Em 18 de outubro do mesmo ano, a Câmara Municipal de Cascais, passou a manter, sob sua guarda, os bens do historiador de arte e médico Reynaldo dos Santos e da sua mulher, Irene Virote Quilhó, que se resumem à sua casa, jardim e espólio, na Freguesia Parede, doados, livres de encargos, com a indicação expressa de os transformar em Casa-Museu Reynaldo dos Santos e Irene Virote Quilhó, sediada na Biblioteca Municipal na Parede, ao lado da Casa Atelier Carlos Botelho. Endereço: Casa Reynaldo dos Santos e Irene Virote QuilhóRua 3 de Maio, nº 8Freguesia: Parede

Observações::

Fontes de Pesquisa::

Sumário: Reynaldo dos Santos