Arsénio Luis Rebelo Alves Cordeiro

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Legenda::

Nome:: Arsénio Luis Rebelo Alves Cordeiro

Outros Nomes:: Arsénio Cordeiro

Nome do Pai:: Arsénio Julio Cordeiro

Nome da Mãe:: Laura Alves Rebelo

Data de Nascimento: 21.06 1910

Cidade de Nascimento:: Lisboa

Estado de Nascimento::

País de Nascimento:: Portugal

Data do Óbito:: 1982.

Cidade do Óbito:: Lisboa

Estado do Óbito::

País do Óbito:: Portugal

Última Formação Acadêmica / Especialização:: Cardiologia

Última Instituição Acadêmica da Formação:: Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia.

Data de Conclusão:: 1935

Biografia:: Freqüentou o Liceu Pedro Nunes e licenciou-se em Medicina na Faculdade de Medicina de Lisboa com 18 valores. Especializou-se em Medicina Desportiva, após estágio de um ano em Berlim, Hamburgo, Roma e Bolonha (1937). De regresso a Portugal, trabalhou no Centro de Medicina Desportiva e lecionou no Instituto Nacional de Educação Física. Em 1943 começou a dedicar-se à Medicina do Trabalho, tendo sido pioneiro nesta área no nosso país. Doutorou-se em 1947 na Faculdade de Medicina de Lisboa, com 19 valores, e as conclusões clínicas da sua dissertação “Contribuição para o estudo da Síndrome de Wolff-Parkinsson-White” tiveram larga repercussão em Portugal e no estrangeiro. Em 1950 torna-se 1º Assistente de Patologia Médica e em 1953 foi encarregado da regência do curso de Terapêutica Médica da Faculdade de Medicina de Lisboa. Em 1965 tornou-se Professor Catedrático de Patologia Médica e em 1965 transitou para a regência da cadeira de Clínica Médica. Entre 1966 e 1970 foi responsável pela estruturação do ensino de Propedêutica Médica no curso Médico-Cirúrgico dos Estudos Gerais Universitários de Angola. Juntamente com o seu amigo, o cirurgião Professor Edmundo Lima Basto, iniciaram a cirurgia cardíaca em Portugal, com a primeira laqueação do canal arterial e comissurotomia mitral. A compreensão da fisiopatologia da estenose mitral e o seu senso clínico permitiram-lhe decidir da indicação cirúrgica sem recurso ao cateterismo cardíaco. Em 1969, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, Arsénio Cordeiro concebeu, inaugurou e dirigiu a primeira unidade de cuidados intensivos em Portugal, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, hoje com o seu nome. Foi um defensor e praticante da investigação científica e ao longo da sua vida realizou variadíssimos trabalhos de investigação. A doença das coronárias e, em particular, o enfarte agudo do miocárdio, constituíram a paixão do último período da sua vida hospitalar e universitária. Arsénio Cordeiro foi um dos sócios fundadores da Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC), juntamente com os Colegas Jacinto Moniz de Bettencourt, David Von Bonhorst, Leonel Cabral, Aníbal Castro, Jaime Celestino da Costa, António Lima Faleiro, Eduardo Coelho, Alfredo Franco, Manuel Cerqueira Gomes, João Antunes Leal, Mário Moreira, Adelino Padesca, Pedro Madeira Pinto, João Porto, Benjamin Mendonça Santos e Francisco Rocha da Silva, tendo secretariado a 1ª reunião da SPC. Foi 1º secretário nas quatro primeiras direções, vice-presidente nas quinta e sexta direções, e presidente nas sétima e oitava direções. Posteriormente foi tornado presidente honorário. Pela ocasião da sua jubilação em 1980, foi distinguido com a medalha de Serviços Distintos do Ministério da Saúde, e, em 1981, recebeu da Presidência da República o grau de Grande Oficial da Ordem Militar de sant’iago de Espada. Ainda em 1980 a SPC homenageou Arsénio Cordeiro com uma medalha com a sua efígie.

Produções Culturais::

Instituições de Custódia (Mantenedoras do Acervo)::

Observações::

Fontes de Pesquisa:: Levantamento nominal dos formados de 1812 a 2008 da Faculdade de Medicina da Bahia - UFBA.

Sumário: Arsénio Luis Rebelo Alves Cordeiro